Pulseiras do sexo

27/02/2010 17:57

Os mais atentos já notaram que as crianças e os adolescentes vêm incrementando o visual com mais um item: uma colorida pulseira de silicone. O objeto inicialmente parece inocente. Mas, na realidade, é um código para experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até o sexo total propriamente dito. Quem usa as pulseiras, agora promovidas “a pulseiras do sexo”, está, em princípio, participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue ganha o direito ao “ato” ao qual a cor da pulseira arrebentada corresponde.

Código das cores:

 

Amarela – abraço

Rosa - mostrar o peito

Laranja - dentadinha de amor

Roxa - beijo com a língua

Vermelha - lap dance Uma é um tipo particular de dança erótica.

Verde - sexo oral a ser praticado pelo rapaz

Branca - a menina escolhe o que lhe apetecer

Azul - sexo oral a ser praticado pela menina

Preta - sexo com a menina.

Dourada – todas as ações anteriores

 

A moda, iniciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas brasileiras.

A psicóloga Adriana Müller acredita que, para os pais, o melhor nessas horas é um diálogo franco com os filhos, explicando a eles os perigos associados a essa brincadeira. “Eles devem comparar esse problema com os valores defendidos pela família e criar limites para seus filhos”, aconselha. (Vitor Ferri)

 

 

 Fonte:https://gazetaonline.globo.com (com adaptações)

 

Alerta aos pais

Primeiramente, deve haver um diálogo entre pais e filhos a respeito do que está acontecendo e os motivos que os levaram a não aceitarem o uso de tais pulseiras pelos filhos. Os pais têm a responsabilidade de ensiná-los a discernir o que é bom daquilo que lhes podem fazer mal.

O raciocínio de uma criança de apenas 8 anos de idade, por exemplo, ainda está em fase de formação. Se alguém lhe ensinar as regras do jogo, ela, devido a essa fase de curiosidades e descobertas, poderá ser vítima de sexo precoce.

Se as crianças ou adolescentes disserem que as usam sem fazer parte das regras, diga que você acredita neles, mas que a proibição está baseada na moral e, acima de tudo, na fé em Deus. Fale que o simples uso delas como adorno pode levar as pessoas a desrespeitá-los ou que alguém pode fazer com que eles cumpram as regras obrigatoriamente.

É importante também que os pais permaneçam atentos aos novos comportamentos semelhantes que venham a surgir. O argumento de que proibir esta moda não impede que o filho se envolva em outras futuras não é válido. Se o pai não somente proibir, mas ensinar o porquê da proibição, as conseqüências que podem decorrer de uma simples brincadeira e os valores morais, o próprio filho terá o discernimento em ocasiões que virão a surgir em sua vida.

Os filhos têm que saber que todos seguem regras, mesmo depois de adultos. Têm que saber que o empregado deve seguir as regras do local em que trabalha, que os alunos seguem os horários estipulados pelo colégio, que os motoristas devem seguir as regras de trânsito e que a casa em que eles moram devem seguir as regras da moralidade e da fé. Tudo o que pode trazer um mínimo de perigo à estrutura da família deve, se possível, ser descartado.

Uma boa opção aos pais seria recompensar a obediência do filho, permitindo a ele que compre um novo adorno em substituição às pulseiras.

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