Havia na época de Moisés, um rei chamado Balac.
Balac tinha muito medo do povo Hebreu, pois sabia que Deus estava no meio deles. O rei temia que fosse vencido em uma batalha. Ele queria começar uma guerra contra o povo que Deus guiava, mas não sabia como derrotá-lo. Então o rei teve uma ideia: iria pedir a Balaão, um profeta de Deus, que levantasse as mãos e amaldiçoasse o povo Hebreu conhecido também como Israelita.
Balaão recebeu em sua tenda algumas pessoas que o rei Balac havia mandado. Ele recebeu de Balac muito dinheiro e muitos, muitos presentes. Mas Deus disse a Balaão:
- Não, você não deve amaldiçoar os Israelitas.
Algum tempo depois, Balac mandou outras pessoas até a casa de Balaão. Balac mandou dessa vez muito mais presentes.
Quando Balaão viu tantos presentes, resolveu não obedecer a Deus mais. Então, ele pegou sua jumentinha e chamou dois homens para acompanhá-lo até o local onde estava o povo de Israel.
No caminho um anjo apareceu três vezes para a jumentinha, mas Balaão não conseguia vê-lo.
A primeira vez que o anjo apareceu, a jumentinha sai do caminho para onde Balaão queria ir. Na segunda, apertou o pé de Balaão de encontro à parede de pedra. Na terceira vezes, deitou-se no chão. Balaão batia na jumentinha, mas ela não se movia.
Então aconteceu que a jumentinha começou a falar com Balaão.
- O que foi que eu fiz para você me bater tanto?
Naquele momento, Deus abriu os olhos de Balaão. Então, ele pôde ver o anjo à sua frente. Somente assim, Balaão entendeu o que estava acontecendo com a sua jumentinha.
Balaão chegando próximo do acampamento dos Israelitas, tentou amaldiçoá-lo três vezes, mas não conseguia, porque Deus não o deixou. Em lugar de amaldiçoar, Balaão abençoava mesmo sem querer.