Najas

        A Naja é uma serpente (cobra) natural do Sul da Ásia e da África. São animais peçonhentos (venenosos), agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Seu veneno é bastante violento tem efeito semelhante ao de “curare”, substância com que os indígenas da América do Sul envenenavam suas flechas.      

         Algumas espécies possuem também  a habilidade de dilatarem o pescoço quando ficam com raiva. Isso serve para "aumentar" seu tamanho e assustar um possível predador.

        Habita principalmente as regiões úmidas. Alimenta-se de roedores e anfíbios; às vezes, come passarinhos.

        Macho e fêmea permanecem juntos após o acasalamento. Os ovos são postos em oco de troncos ou em ninhos abandonados de cupins. A fêmea permanece vigilante por perto, mas não choca os ovos, pois são frias e, assim, não podem aquecê-los. Após 50 ou 60 dias, os ovos se quebram e os filhotes saem com 20 ou 30 centímetros, pesando mais ou menos 15 gramas cada um.

        A naja-indiana tem grande participação na história da Índia. É a famosa cobra que os encantadores de serpentes exibem nas praças públicas. Na realidade, a cobra não responde ao som da flauta do encantador, porque, como todas as cobras, ela não tem ouvidos.

        A naja da Índia é facilmente reconhecida por um desenho na parte de trás da cabeça. Esse desenho lembra um par de óculos e por isso essa cobra é, às vezes, chamada "naja-binóculo".

    Curiosidades:

        Os encantadores  de cobras usam muito  a naja, eles ficam em lugares públicos para que as pessoas vejam o espetáculo. Os personagens são um tocador de flauta, sentado no chão na frente do cesto e dentro do cesto, uma naja. A música do flautista desperta a serpente e ela levanta. Ondulando o corpo, a naja parece estar encantada. Como essa cobra  tem a  audição  pouco  eficiente, assim  como  todas as  cobras, não é verdade que ela se encanta com a música. O flautista deixa a naja sem comer durante dias e assim, quando vai fazer o espetáculo, ele coloca urina de rato na flauta e a naja, com fome, sai do cesto e segue a flauta porque quando ele assopra sai o cheiro da urina de rato, que lembra comida para ela.